[spa] El artículo propuesto se basa en la teoría de sistemas para identificar un proceso legal y político coevolutivo que sirve como evidencia de un cambio en el significado de la territorialidad dentro de los regímenes de seguridad. Sostenemos que estos regímenes documentan la incongruencia de la política y el derecho, y de la estructura con su semántica. En este marco de referencia, los actores no estatales como las redes terroristas y las ONGs ganan relevancia y plantean desafíos a las organizaciones de seguridad. El presente artículo afirma que el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas gobierna sin mecanismos democráticos de derecho, ignorando aún las reivindicaciones sociales que exigen formas de gobernanza receptivas. Al traer a las organizaciones de movimientos sociales a la vanguardia, se concluye que el derecho democrático global basado en actores del movimiento social puede mejorar la capacidad de respuesta de la gobernanza de seguridad a través de nuevas normas democráticas.

[por] O artigo, alicerçado na teoria sistêmica, identifica um processo coevolucionário entre direito e política que denota transformações da territorialidade no âmbito de regimes de segurança, os quais assinalam a incongruência entre política e direito e entre estrutura e semântica. Nesse diapasão, atores não estatais como redes terroristas e ONGs ganham importância e desafiam os regimes de segurança. O artigo sustenta que o Conselho de Segurança da ONU ignora os reclames sociais que requisitam responsividade, tendo um modo de governança sem mecanismos jurídicos democráticos. Ao se trazer organizações de movimentos sociais para o primeiro plano, conclui-se que um direito democrático global ancorado em atores de movimentos sociais poderia impulsionar a responsividade da governança de segurança através de normas assemelhadas a democráticas.

[eng] The article builds on systems theory to identify a co-evolutionary legal and political process that serves as evidence of a shift in the significance of territoriality within security regimes. It holds that these regimes are documenting the incongruence of politics and law, and of structure and semantics. In this frame of reference, non-state actors such as terrorist networks and NGOs gain importance and pose challenges to security organizations. The paper affirms that the United Nations Security Council rules without democratic mechanisms of law, still ignoring social claims urging responsive forms of governance. By bringing social movement organizations to the forefront, it concludes that global democratic law based on social movement actors could improve the responsiveness of security governance through new democratic-like norms.